quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Saiba como se proteger da dengue


A dengue é uma infecção aguda e tem quatro sorotipos, de acordo com o Ministério da Saúde. A doença é transmitida pela picada do mosquito Aedes aegypt infectado com o vírus e as epidemias geralmente ocorrem no verão, durante ou imediatamente após períodos de chuva. Uma das preocupações é a propagação do vírus da dengue tipo 4 no Brasil, o que aumenta a probabilidade de uma grande epidemia, já que grande parte da população brasileira nunca teve contato com esse vírus e, portanto, não desenvolveu imunidade a ele.
O fato de a população brasileira não ter imunidade contra o tipo 4 associado a epidemias anteriores piora a situação. Quando alguém é infectado mais de uma vez pelo vírus da dengue (já lidamos com o 1, 2 e 3), o risco de reação grave é maior. Se ocorrer uma epidemia, o número de infectados e mortes provavelmente será muito maior do que das outras vezes, porque milhares de pessoas, adultos e crianças, adoeceram com outros sorotipos e há um índice de infestação alta do mosquito transmissor.
Grande parte da população carioca já teve contato com vírus 1, 2 e 3 e praticamente 100% estão vulneráveis ao tipo 4, com casos já registrados no Brasil.
Depois da picada do mosquito com o vírus, os sintomas aparecem normalmente do terceiro ao décimo-quinto dia, o perído de incubação. O tempo médio de duração da doença é de cinco a seis dias. É só depois do período de incubação que os sintomas aparecem.
O sintomas de dengue variam desde febre até hemorragia, que pode levar ao óbito. Portanto, é bom ficar atento a sinais de hipertermia com duração de dois a sete dias, cefaléia, dores no corpo e articulares, retro orbitárias e petéquias pelo corpo. E procurar atendimento de urgência em casos de dores abdominais fortes e contínuas, vômitos persistentes, sangramento pelo nariz, boca e gengivas, sede excessiva e boca seca, alerta o Ministério da Saúde.
A doença com vírus 4 tem os mesmos sintomas acima. O protocolo de tratamento também é o mesmo.
A melhor maneira de se proteger é limpar os locais onde o mosquito costuma desovar. Portanto, guarde o lixo corretamente, não acumule água parada, feche bem caixas d' água e guarde as garrafas de cabeça para baixo para não acumular líquidos.

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

PRECAUÇÕES PADRÃO:


CONSIDERACÕES INICIAIS
A partir da epidemia de HIV/AIDS, do aparecimento de cepas de bactérias
multirresistentes (como o Staphylococcus aureus resistente à meticilina, bacilos Gram negativos não fermentadores, Enterococcus sp. resistente à vancomicina), do ressurgimento da tuberculose na população mundial e do risco aumentado para a aquisição de microrganismos de transmissão sangüínea (hepatite viral B e C, por exemplo) entre os profissionais de saúde, as normas de biossegurança e isolamento ganharam atenção especial.
Para entender os mecanismos de disseminação de um microorganismo dentro de um hospital, é necessário que se conheça pelo menos três elementos: a fonte, o mecanismo de transmissão e o hospedeiro susceptível.
● FONTE:
As fontes ou reservatórios de microorganismos, geralmente, são os profissionais de saúde, pacientes, ocasionalmente visitantes, ou materiais e equipamentos infectados ou colonizados por microorganismos patogênicos.
● TRANSMISSAO:
A transmissão de microorganismos em hospitais pode se dar por diferentes vias.
OS PRINCIPAIS MECANISMOS DE TRANSMISSÃO SÃO:
■ TRANSMISSÃO AÉREA POR GOTÍCULAS: Ocorre pela disseminação por gotículas maiores do que 5um. Podem ser geradas durante tosse, espirro, conversação ou realização de diversos procedimentos (broncoscopia, inalação, etc.). Por serem partículas pesadas e não permanecerem suspensas no ar, não são necessários sistemas especiais de circulação e purificação do ar. As precauções devem ser tomadas por aqueles que se aproximam a menos de 1 metro da fonte.
■ TRANSMISSÃO AÉREA POR AEROSSOL: Quando ocorre pela disseminação de partículas, cujo tamanho é de 5um ou menos. Tais partículas permanecem suspensasno ar por longos períodos e podem ser dispersas a longas distâncias. Medidas especiais para se impedir a recirculação do ar contaminado e para se alcançar a sua descontaminação são desejáveis. Consistem em exemplos os agentes de varicela, sarampo e tuberculose.
■ TRANSMISSÃO POR CONTATO: É o modo mais comum de transmissão de infecções hospitalares. Envolve o contato direto (pessoa-pessoa) ou indireto (objetos contaminados, superfícies ambientais, itens de uso do paciente, roupas, etc.) promovendo a transferência física de microorganismos epidemiologicamente importantes para um hospedeiro susceptível.
● HOSPEDEIRO:
Pacientes expostos a um mesmo agente patogênico podem desenvolver doença clínica ou simplesmente estabelecer uma relação comensal com o
microorganismo,tornando-se pacientes colonizados.
Fatores como idade, doença de base, uso de corticosteróides, antimicrobianos ou drogas imunossupressoras e procedimentos cirúrgicos ou invasivos podem tornar os pacientes mais susceptíveis às infecções.



► PRECAUÇÃO PADRÃO
AS PRECAUÇÕES PADRÃO são um conjunto de medidas utilizadas para diminuir os riscos de transmissão de microorganismos nos hospitais e constituem-se basicamente em:
1. LAVAGEM DAS MAOS:
1. Após realização de procedimentos que envolvem presença de sangue, fluidos corpóreos, secreções, excreções e itens contaminados.
2. Após a retirada das luvas.
3. Antes e após contato com paciente e entre um e outro procedimento ou em ocasiões onde existe risco de transferência de patógenos para pacientes ou ambiente.
4. Entre procedimentos no mesmo paciente quando houver risco de infecção cruzada de diferentes sítios anatômicos.
* OBS: O uso de sabão comum líquido é suficiente para lavagem de rotina das mãos, exceto em situações especiais definidas pelas Comissões de Controle de Infecção
Hospitalar - CCIH (como nos surtos ou em infecções hiperendêmicas).
2. LUVAS:
♦ Usar luvas limpas, não estéreis, quando existir possibilidade de contato com sangue, fluidos corpóreos, secreções e excreções, membranas mucosas, pele não íntegra e qualquer item contaminado.
♦ Mudar de luvas entre duas tarefas e entre procedimentos no mesmo paciente.
♦ Retirar e descartar as luvas depois do uso, entre um paciente e outro e antes de tocar itens não contaminados e superfícies ambientais. A lavagem das mãos após a retiradadas luvas é obrigatória.
3. MASCARA, PROTETOR DE OLHOS, PROTETOR DE FACE:
- É necessário em situações nas quais possam ocorrer respingos e espirros de sangue ou secreções nos funcionários.
4. AVENTAL:
● Usar avental limpo, não estéril, para proteger roupas e superfícies corporais sempre que houver possibilidade de ocorrer contaminação por líquidos corporais e sangue.
● Escolher o avental apropriado para atividade e a quantidade de fluido ou sangue encontrado.
● A retirada do avental deve ser feita o mais breve possível com posterior lavagem das mãos.
5. EQUIPAMENTOS DE CUIDADOS AO PACIENTE:
■ Devem ser manuseados com proteção se sujos de sangue ou fluidos corpóreos, secreções e excreções e sua reutilização em outros pacientes deve ser precedida de limpeza e ou desinfecção.
■ Assegurar-se que os itens de uso único sejam descartados em local apropriado.
6. CONTROLE AMBIENTAL:
Estabelecer e garantir procedimentos de rotina adequados para a limpeza e
desinfecção das superfícies ambientais, camas, equipamentos de cabeceira e outras superfícies tocadas frequentemente.
7. ROUPAS:
● Manipular, transportar e processar as roupas usadas, sujas de sangue, fluidos corpóreos, secreções e excreções de forma a prevenir a exposição da pele e mucosa, e a contaminação de roupas pessoais, evitando a transferência de microorganismos para outros pacientes e para o ambiente.
► SAÚDE OCUPACIONAL E PATÓGENOS VEICULADOS POR SANGUE:
* PREVENCAO DE ACIDENTES PERFURO-CORTANTES:
♦ Atenção com o uso, manipulação, limpeza e descarte de agulhas, bisturis e outros materiais pérfuro-cortantes. Não retirar agulhas usadas das seringas descartáveis, não
dobrá-las e não reencapá-las. O descarte desses materiais deve ser feito em caixas apropriadas e de paredes resistentes.
♦ Usar dispositivos bucais, conjunto de ressuscitação e outros dispositivos de ventilação quando houver necessidade de ressuscitação.
► LOCAL DE INTERNACAO DO PACIENTE:
A alocação do paciente é um componente importante da precaução de
isolamento.
Quando possível, pacientes com microorganismos altamente transmissíveis e/ou epidemiologicamente importantes devem ser colocados em quartos privativos com banheiro e pia próprios.
* OBS: Quando um quarto privativo não estiver disponível, pacientes infectados devem ser alocados com companheiros de quarto infectados com o mesmo microorganismo e com possibilidade mínima de infecção.

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Fazer Atividade 15 minutos por dia dá três anos a mais de vida, diz estudo.




Fazer apenas 15 minutos de exercício moderado por dia pode acrescentar três anos na vida de uma pessoa, indicou uma pesquisa em Taiwan.

Isso representa um volume de atividade física menor que o recomendado, que são 30 minutos diários, cinco dias por semana. Especialistas esperam que a dose menor motive mais pessoas a levantar do sofá.

O pesquisador Chi Pang Wen, do Instituto Nacional de Pesquisa em Saúde de Taiwan, disse que dedicar 15 minutos do dia a formas moderadas de exercício, como um andar mais acelerado, poderia beneficiar a todos.

“É para homens, mulheres, jovens e idosos, fumantes, pessoas saudáveis e não tão saudáveis. Médicos, quando atendem a qualquer tipo de paciente, esse é um conselho que serve para todos”, disse Wen à Reuters por telefone.

Wen e seus colegas, que publicaram suas descobertas na revista médica The Lancet nesta terça-feira, acompanharam cerca de 416 mil pessoas durante 13 anos, analisando seus históricos de saúde e os níveis de atividade física realizados em cada ano.

Depois de considerar as diferenças de idade, peso, sexo e uma série de outros indicadores ligados à saúde, eles descobriram que os que faziam apenas 15 minutos de exercícios moderados por dia aumentavam a expectativa de vida em três anos, comparados àqueles que permaneciam inativos.

“Nos primeiros 15 minutos, (…) os benefícios são gigantescos”, disse Wen.

O exercício diário também está ligado à uma incidência menor de câncer, e parece reduzir as mortes ligadas ao câncer em uma em cada dez pessoas.

“Cedo ou tarde, as pessoas vão morrer, mas, comparado com o grupo inativo, o grupo que faz um pouco de exercício tem uma redução de 10 por cento na mortalidade por câncer”, diz Wen.

Fonte: Enfermagem Atualizada

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Eleição COREN RJ

A Presidente da Comissão Eleitoral do Conselho Regional de Enfermagem do Rio de Janeiro, nomeada pela PORTARIA COREN/RJ nº. 025/2011, publicada no D.O.U. do dia 03/02/2011 – Seção 02, página 59, no uso de suas atribuições legais, em atendimento ao disposto no artigo 37, observado as disposições do artigo 17, §1º, do Código Eleitoral do Sistema COFEN/Conselhos Regionais, instituído pela Resolução COFEN 355/2009, torna público que após deliberação ocorrida na 15ª Reunião Extraordinária Plenária do COFEN, no dia 20/07/2011, foram registradas para concorrer ao Pleito Eleitoral de 2011, a ser realizado no dia 11.09.2011. Saiba mais...http://www.coren-rj.org.br/site_novo_local/pdfs/portarias/2011/portaria.pdf

sábado, 13 de agosto de 2011

Contato de todos os conselhos de saúde

AP PRESIDENTE DO CONSELHO ENDEREÇO TELEFONE
1 Vera Lúcia Soares de Oliveira Silva         Hospital Maternidade Praça XV , nº 4 - Centro - CEP 20010-100 -                                                 e-mail: codsap1.0@bol.com.br;      sos@r7.com 3852 - 0545 - CAP 1.0/3852-0386 (fax Matenidade)/ Miriam
2.I Maria José dos Santos Peixoto Rua Wenceslau Brás nº 65 - Botafogo     CEP - 22290-140.
e-mail: mjpeixoto@superig.com.br
2205-7315
2.II Maria Alice Gunzburger Costa Lima Rua Conde de Bonfim, 764 - Tijuca         CEP 20.530-002                                                         e-mail: codsap22@gmail.com 2288-1397 (tel/fax-CODS)
22884362 (CAP)
 
3.I Maria de Fátima Gustavo Lopes Rua São Godofredo, s/nº - sala anexa à CAP - Penha.                                            e-mail: condisaudeap31@hotmail.com 2290-3223 (CAP)
2260-0294 (CODS)                                
3.II Maria Angélica de Souza    CEP: 20735 - 120   PAM MEIER                                                                 e-mails:angelicagave@oi.com.br; angelicagave@hotmail.com 3111-2715 r= 234/ 3899-8197(fax), 3111-6709, 2592-2843  R.228 (Policlínica Cesar Perneta)                                                           2592-2005 / 2592-2739 R.228
2597-7810 (fax CMS Milton F. Magarão)                                             CDS - 2592-2121                                                   
3.III Josias Corrêa de Arruda Filho CMS Alice Toledo Tibiriça
Rua Juriti, S/Nº - IRAJÁ - CEP 21230-320
e-mail:josiasarruda@gmail.com   Josias:Rua Juriti S/Nº,  Sala nº 19 Irajá-RJ
2655-6870                                    3390-3675/3390-46743
390-0952-CAP-3.III
3111-2099/3111-2013(CODS)
3111-2132 (CODS)
4 Azaury Monteiro de Alencastro Graça Junior  Av. Ayrton Senna, 2001 Bl. B - Barra da Tijuca
CEP 22557-000 -                                                 e-mail: consdistritaldesaudeap4@yahoo.com.br; azaury@gmail.com
 Coordenação da CAP (2431-1080 3325-5204)
5.I Ludugério Antônio da Silva CMS Waldyr Franco - Praça Cecília Pedro, 60 - Bangu CEP 21840-440                                                     e-mail: ludugerio@yahoo.com.br 3335-0760, 3332-9322(fax)/3332-1359(fax)/3331-3803/3331-9055(CDS)
5.II Jorge Luiz Mateus PAM Carlos Alberto Nascimento
Praça Major Vieira de Melo, s/nº 2º andar (sala 207) - Comari CEP 23036-270
e-mail:conselhosaude_ap52@oi.com.br,      conselhosaude_ap52@hotmail.com
3403-0513, 3394-0615(fax) CDS 3403-0502, 2413-4709
5.III Eduardo Nunes de Lima Rua Senador Camará, Praça da Superintendência, 372 - Santa Cruz
CEP 23515-020
e-mail:cods.5iii@hotmail.com
3158-6137 (CODS)
3157-5592 (telefax)                                          

domingo, 7 de agosto de 2011

Campanha para doação de potes de vidro para Banco de Leite Humano - 01 de agosto a 30 de setembro

Entregue seu vidro de café solúvel ou maionese, limpos, na maternidade mais próxima de sua casa.

AP 1.0
Hospital Maternidade Oswaldo Nazareth
Pça XV Novembro, s/nº Centro
Tel: (21) 2224-3875

AP 1.0
Hospital Maternidade Fernando Magalhães
Rua General José Cristino, nº 87 São Cristóvão
Tel: (21) 3878-1498

AP 2.1
Hospital Municipal Miguel Couto
Rua Mario Ribeiro, nº 117 Gávea
Tel: (21) 3111-3712

AP 3.2
Hospital Maternidade Carmela Dutra
Rua Aquidabã, nº 1037 Lins de Vasconcelos
Tel: (21) 3111-6763

AP 3.3
Hospital Maternidade Herculano Pinheiro
Av. Ministro Edgard Romero, nº 276 Madureira
Tel. (21) 2458-8601. Ramal 220 ou 228

AP 3.3
Hospital Maternidade Alexander Fleming
Rua Jorge Schmit, nº 331 Marechal Hermes
Tel: (21) 2458-3343

AP 4.0
Maternidade Leila Diniz
Av. Ayrton Senna, nº 2000 Barra da Tijuca
Tel: (21) 3111-4929

AP 5.1
Casa de Parto David Capistrano Filho
Av. Pontalina, s/nº Realengo
Tel: (21) 3462-5593



Colabore você também!

Divulgado pelo Núcleo de Publicações e Memória
Subsecretaria de Atenção Primária, Vigilância e Promoção da Saúde
Secretaria Municipal de Saúde e Defesa Civil- PCRJ