quinta-feira, 17 de novembro de 2011

MOBILIZAÇÃO CABO FRIO 30 HORAS ENFERMAGEM




NA LUTA PELA APROVAÇÃO DO PROJETO DE LEI 2295/2000, QUE REGULAMENTA A JORNADA DE TRABALHO DE 30 HORAS PARA A ENFERMAGEM! POIS SOMOS 1 MILHÃO E 600 MIL PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM NO BRASIL HÁ 11 ANOS ESPERANDO UMA JORNADA DE TRABALHO JUSTA PARA ENFERMEIROS, TÉCNICOS E AUXILIARES DE ENFERMAGEM.

A ENFERMAGEM UNIDA MOSTRA SUA FORÇA EM DEFESA DA JORNADA DE 30 HORAS SEMANAIS JÁ!!!

CONVOCAMOS A TODOS OS PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM A PARTICIPAREM DESTA LUTA:

CONVIDADOS: COREN-RJ, ABEN, SINDENF, SINDITEA, ANATEN E LIDERANÇAS POLÍTICAS.

DATA: 25/11/2011                               HORÁRIO: 14:00h

LOCAL: PRAÇA PORTO ROCHA – CENTRO – CABO FRIO

Atenção: USAR CAMISA BRANCA, TRAZER APITOS E CARTAZES EM DEFESA DAS 30 HORAS.

Comunicado: No dia 25/11/11 de 8:00 às 12:00 será realizado o Fórum das 30 horas em Macaé no SINDIPETRO.

Informações: COREN-RJ Subseção Macaé (22) 27726524 / COREN-RJ Subseção Cabo Frio (22) 26452662

Participe!

sábado, 12 de novembro de 2011


Definido novo calendário de vacinação pelo SUS para 2011

Novidades são inclusão das vacinas pneumocócica e meningocócica, e a ampliação da idade para imunização contra hepatite B 
A Secretaria da Saúde definiu um novo calendário oficial de vacinação pelo Sistema Único de Saúde (SUS) para o ano de 2011. Há três novidades em relação ao calendário atual. Haverá inclusão, na rotina, da vacina pneumocócia 10-valente, que protege crianças contra uma bactéria causadora de infecções respiratórias, e da meningocócica, que imuniza contra a meningite C.

Outra mudança é a ampliação da idade para imunização contra a hepatite B, agora disponíveis  de 1 a 24 anos. Antes, apenas pessoas até 19 anos de idade tinham direito a esta vacina. As alterações seguem diretrizes preconizadas pelo Ministério da Saúde.

As vacinas do calendário da rede pública contemplam todas as faixas etárias e é importante que toda a população esteja atenta aos reforços necessários durante toda a vida. Todas as vacinas são oferecidas gratuitamente.

A vacina dupla adulta, contra difteria e tétano, por exemplo, deve ser tomada a cada 10 anos. Do total de casos de tétano acidental registrado no estado de São Paulo nos últimos cinco anos praticamente todos os casos foram em adultos maiores de 30 anos (99,9%). A  vacina contra a febre amarela também tem validade de uma década, para as pessoas que vão viajar ou residem em áreas consideradas de risco.

"Os jovens e adultos precisam se conscientizar de que vacinação não é apenas para crianças. É um ótimo meio de prevenção de doenças, disponível gratuitamente para todos".

As vacinas estão disponíveis nos postos de saúde, que abrem rotineiramente de segunda a sexta-feira, das 8 às 17 horas e aos sábados de 08:00 às 12:00 Horas

Calendário de vacinação para crianças até seis anos de idade - 2011
Ao nascer - BCG + HEPATITE B

2 meses - POLIOMIELITE (ORAL) + HEPATITE B + DTP-Hib + ROTAVÍRUS

3 meses - PNEUMOCÓCICA 10 valente + MENINGOCÓCICA C

4 meses - POLIOMIELITE (ORAL) + DTP-Hib + ROTAVIRUS

5 meses - PNEUMOCÓCICA 10 valente + MENINGOCÓCICA C

6 meses - POLIOMIELITE (ORAL) + DTP-Hib + HEPATITE B

7 meses - PNEUMOCÓCICA 10 valente

9 meses - FEBRE AMARELA1

12 meses - SARAMPO-CAXUMBA-RUBÉOLA + MENINGOCÓCICA C

15 meses - POLIOMIELITE (ORAL) + DTP + PNEUMOCÓCICA 10 valente

4 a 6 anos - POLIOMIELITE (ORAL) + DTP + SARAMPO-CAXUMBA-RUBÉOLA

1. Para pessoas que residem ou viajam para regiões onde houver indicação, de acordo com a situação epidemiológica. Reforço a cada dez anos.

BCG: vacina contra a tuberculose

POLIOMIELITE: vacina poliomielite 1, 2 e 3 (atenuada)

HEPATITE B: vacina hepatite B (recombinante)

DTP- Hib: vacina adsorvida difteria, tétano, pertussis, e Haemophilus influenzae b (conjugada)

ROTAVIRUS: vacina rotavirus humano G1P1[8] (atenuada)

PNEUMOCÓCICA 10-valente: vacina pneumocócica 10-valente (conjugada)

MENINGOCÓCICA C: vacina meningocócica C (conjugada)

FEBRE AMARELA: vacina febre amarela (atenuada)

SARAMPO-CAXUMBA-RUBÉOLA: vacina sarampo, caxumba, rubéola

DTP: vacina adsorvida difteria, tétano e pertussis

dT: vacina adsorvida difteria e tétano adulto

Calendário de vacinação para crianças (maiores de sete anos) e adolescentes - 2011


PRIMEIRA VISITA - BCG DOSE ÚNICA, HEPATITE B (PRIMEIRA DOSE), dT (PRIMEIRA DOSE), POLIOMIELITE ORAL (PRIMEIRA DOSE), SARAMPO-CAXUMBA-RUBÉOLA (PRIMEIRA DOSE)

DOIS MESES APÓS A PRIMEIRA VISITA - HEPATITE B (SEGUNDA DOSE), dT (SEGUNDA DOSE), POLIOMIELITE ORAL (SEGUNDA DOSE), SARAMPO-CAXUMBA-RUBÉOLA (SEGUNDA DOSE), FEBRE AMARELA¹ (DOSE INICIAL)

QUATRO MESES APÓS A PRIMEIRA VISITA - HEPATITE B (TERCEIRA DOSE), Dt (TERCEIRA DOSE), POLIOMIELITE ORAL (TERCEIRA DOSE)
A CADA DEZ ANOS - dT (REFORÇO), FEBRE AMARELA¹ (REFORÇO)

* AMARELA¹- Para pessoas que residem ou viajam para regiões onde houver indicação, de acordo com a situação epidemiológica.
Calendário de Vacinação para Adultos entre 20 e 59 anos - 2011

PRIMEIRA VISITA - dT (PRIMEIRA DOSE), SARAMPO -CAXUMBA-RUBÉOLA (DOSE ÚNICA), FEBRE AMARELA¹ (DOSE INICIAL), HEPATITE B² (PRIMEIRA DOSE)

DOIS MESES APÓS A PRIMEIRA VISITA - Dt (SEGUNDA DOSE), HEPATITE B² (SEGUNDA DOSE)

SEIS MESES APÓS A PRIMEIRA VISITA - Dt (TERCEIRA DOSE), HEPATITE B² (TERCEIRA DOSE)

A CADA DEZ ANOS - dT (REFORÇO), FEBRE AMARELA¹ (REFORÇO)

1 - Para pessoas que residem ou viajam para regiões onde houver indicação, de acordo com a situação epidemiológica.

2 - Disponível na rede pública para pessoas até 24 anos de idade a partir de 2011.

Calendário de Vacinação para Adultos com 60 anos ou mais de idade - 2011

PRIMEIRA VISITA - dT (PRIMEIRA DOSE), FEBRE AMARELA¹ (DOSE INICIAL)

DOIS MESES APÓS A PRIMEIRA VISITA - Dt (SEGUNDA DOSE)

QUATRO MESES APÓS A PRIMEIRA VISITA - Dt (TERCEIRA DOSE)
ANUALMENTE - INFLUENZA²

A CADA DEZ ANOS - dT (REFORÇO), FEBRE AMARELA¹ (REFORÇO)

1 - Para pessoas que residem ou viajam para regiões onde houver indicação, de acordo com a situação epidemiológica e avaliação do benefício da vacina.

2 - Disponível na rede pública durante períodos de campanha.

 Secretaria da Saúde

sábado, 5 de novembro de 2011

Sindicato... Pense bem antes de se filiar a um.


Sempre se reclamou que, no Brasil, os sindicatos eram fracos. Com o baixo custo da mão-de-obra, fartura de oferta e um trabalhador que aceita qualquer migalha; os sindicatos brasileiros eram muitas vezes, apenas uma fonte de estabilidade no emprego e um “complemento de renda” para muitos que se aventuravam na área sindical.
 

Mesmo após as históricas greves dos traalhadores que paralisaram setores ricos e mais conservadores da economia, trazendo ganhos imensos para as respectivas categorias profissionais; foram capazes de mudar a forma como os brasileiros encaravam os sindicatos. E mesmo os sindicalistas brasileiros sempre viram, e continuam vendo, na formação de um sindicato uma oportunidade de ouro para “se dar bem”.



A maior prova disso, é que hoje você praticamente não encontra líderes sindicalistas de grandes categorias que sejam pobres. Muitos embarcaram em campanhas políticas, onde os gastos são astronômicos, e conseguiram elegerem-se. Sempre sob a bandeira do “apoio ao trabalhador” e com a “ajuda da classe trabalhadora”, homens que há alguns anos sequer tinham onde caírem mortos; hoje ostentam mansões, carrões e inúmeras propriedades.


O flerte constante com vultosas quantias de dinheiro arrecadadas pelos grandes sindicatos; a facilidade como essas diretorias “se rendem” nas negociações com os empresários e, até mesmo, cooptam-se com os patrões em lockouts empresariais visando deixar as autoridades em cheque (notadamente na área de transporte público); faz dos sindicatos fontes de recursos e de enriquecimento para muitos oportunistas.


As denúncias de desvio de verbas, subornos e irregularidades se avolumam contra o movimento sindical e jamais são investigadas. Estranhamente, os governos omitem-se temendo o “gasto político” que uma campanha difamatória feita pelos investigados pode causar. Como as favelas; os sindicatos de fachada se proliferam sob o olhar passivo do poder público que evita impedir essa multiplicação apenas para “não bater de frete” com a “classe trabalhadora”. Que, em sua maioria, fica totalmente de fora desse processo.


A maior prova do mau comportamento do sindicalismo brasileiro, foi a recente aprovação da manutenção do imposto sindical pelo congresso. A “festinha” bancada por verbas dos sindicatos oferecida aos parlamentares que aprovaram a matéria, chocaria até os mais liberais. Regada a champanhe, charutos e modelos, a festinha soou claramente como um “agrado” após o “dever cumprido” para alguns parlamentares que, “teoricamente”, deveriam ser neutros e votarem apenas o que fosse de interesse do povo. E, manter um imposto que tem como única função, proporcionar privilégios de sindicatos caça-níqueis não pode ser chamado de “vontade do povo”.


Em qualquer outra parte do planeta, um Ministro de Estado que ao ser questionado sobre eu envolvimento em casos de corrupção atestasse sua honestidade informando que pode roubar muito mais; seria banido do convívio público imediatamente. Além de ter seu sindicato investigado com um microscópio. No Japão, no mínimo, “rolava” um suicídio.


Contudo, aqui no Brasil, a imprensa ri. O povo acha graça. E as “autoridades” acham normais essas declarações. Mas, a verdade nua e crua, é que seu envolvimento fica cada vez mais evidente conforme avançam as investigações da Polícia Federal.

Onde vamos para com tanta alienação?

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Alimente-se bem e o seu organismo agradece!


1) Coma comida fresca sempre que possível. Tente fazer pelo menos 10 escolhas diferentes por dia (de cores e sabores). Dessa maneira você estará experimentando uma boa variedade de nutrientes. Por exemplo: Leite + fruta + castanhas e aveia pela manhã Salada + arroz integral + feijão + peito de frango + vagem refogada no almoço Iogurte + fruta no lanche da tarde, Peixe + batata + brócolis no jantar Só aí já passamos de 10 variedades saudáveis num único dia!
2) Mastigue bem sua comida. A mastigação é o primeiro estágio da digestão. O alimento que não é bem mastigado demorará mais tempo para ser digerido. Muitos sintomas da má digestão podem ser aliviados se a comida for bem mastigada antes de engolida.

3 )Beba de 1 litro a 1,5 litro de água por dia. Pode ser na forma de suco natural, frutas ricas em água (como a melancia), chás de ervas ou frutas ou até água com uma rodela de limão para dar um gosto. Não exagere no café e chá preto, que são diuréticos e podem aumentar a excreção de sais minerais vitais. Bebidas alcoólicas também não fazem parte dessa lista.

4) Faça o seu diário alimentar. Experimente escrever um diário de cinco dias com tudo o que comer e beber, inclusive as quantidades ingeridas. Conte a variedade de alimentos que você come em um dia e veja se há alimentos que se tornaram habituais, ou seja, que sempre se repetem. Tente variar alimentos que se tornem muito habituais.

5) Evite comidas fritas ou queimadas, gordura vegetal hidrogenada e gordura animal em excesso. Comidas queimadas contém radicais livres que podem "machucar" células do nosso corpo. Para minimizar esses efeitos dos radicais livres tente ingerir antioxidantes achados no vinho tinto, vegetais e frutas.

6) Limite o consumo de açúcar refinado, comida processada com aditivos químicos e diminua a ingestão de álcool, café e chá preto.
7) Coma nozes, castanhas e sementes diariamente para assegurar a ingestão de ácidos graxos essenciais. Experimente castanha do Pará, amêndoas, semente de abóbora, gergelim e girassol. Coma peixes gordurosos (salmão, sardinha, arenque) pelo menos três vezes na semana e experimente óleos prensados a frio na salada.

8) Tenha certeza de estar ingerindo fibras (25 a 35g ao dia) no seu dia a dia e água suficiente para que seu movimento intestinal esteja ativo. Encontramos as fibras em frutas, vegetais, alimentos integrais, leguminosas (feijão, ervilha, lentilha, grão )

Com uma boa alimentação você previne doenças e acidentes de trabalho.
Pense Nisso!

terça-feira, 1 de novembro de 2011

DIGA NÃO A ÚLCERAS POR PRESSÃO!






Úlceras por pressão

As úlceras por pressão (úlceras de decúbito, úlceras da pele) são lesões cutâneas que se produzem em consequência de uma falta de irrigação sanguínea e de uma irritação da pele que reveste uma saliência óssea, nas zonas em que esta foi pressionada contra uma cama, uma cadeira de rodas, um molde, uma tala ou outro objecto rígido durante um período prolongado.

Causas

A pele conta com uma rica irrigação sanguínea que leva o oxigénio a todas as suas camadas. Se essa irrigação for interrompida durante mais de 2 ou 3 horas, a pele morre, a começar pela sua camada externa (a epiderme). Uma causa frequente de irrigação sanguínea reduzida na pele é a pressão. O movimento normal faz variar a pressão, para que a circulação sanguínea não fique obstruída durante um longo período. A camada de gordura por baixo da pele, especialmente sobre as saliências ósseas, actua como uma almofada e evita que os vasos sanguíneos se tapem.

As pessoas que não podem mexer-se correm maior risco de desenvolver úlceras por pressão. Este grupo compreende as pessoas paralisadas, muito debilitadas ou recluídas. São também susceptíveis as que não são capazes de sentir incómodo ou dor, sinais estes que induzem ao movimento. A lesão de um nervo (por uma ferida, uma pancada, diabetes ou outras causas) diminui a capacidade de sentir dor. Um coma também pode diminuir esta capacidade de percepção. As pessoas com desnutrição precisam da camada protectora de gordura e a sua pele, privada de nutrientes essenciais, não se reconstitui correctamente. Além disso, nestas pessoas o risco de desenvolverem úlceras por pressão aumenta.

Se a pressão interrompe o fluxo sanguíneo, a zona de pele privada de oxigénio de início fica avermelhada e inflamada e, depois, ulcera. Embora a circulação sanguínea seja apenas parcialmente interrompida, a fricção e outro tipo de dano da camada externa da pele podem também causar úlceras. Roupas inapropriadas, lençóis enrugados ou a fricção dos sapatos contra a pele podem contribuir para a lesionar. A exposição prolongada à humidade (muitas vezes por sudação frequente, urina ou fezes) pode danificar a superfície da pele, tornando muito provável a úlcera por pressão.

Sintomas

Habitualmente, as úlceras por pressão provocam uma certa dor e comichão e nas pessoas com a sensibilidade afectada podem, inclusivamente, desenvolver-se úlceras graves e profundas sem que se note dor.

As úlceras por pressão classificam-se por estádios. No estádio 1 a úlcera não está realmente formada: a pele, intacta, está simplesmente avermelhada. No estádio 2, a pele está avermelhada e inflamada (muitas vezes com bolhas) e a sua destruição começa nas suas camadas mais externas. No estádio 3, a úlcera abre-se para o exterior através da pele, deixando expostas as camadas mais profundas. No estádio 4, a úlcera estende-se profundamente através da pele e da gordura até ao músculo. No estádio 5, o próprio músculo é destruído. No estádio 6, o mais profundo dos estádios da úlcera por pressão, vê-se até o osso subjacente, danificado e por vezes infectado.

Quando a pele se rompe, a infecção converte-se num problema. A infecção retarda a cura das úlceras superficiais e pode constituir uma ameaça mortal nas úlceras mais profundas.

Localizações habituais das úlceras por pressão

Prevenção

As úlceras por pressão são dolorosas e podem pôr em perigo a vida do paciente. Prolongam o tempo de convalescença em hospitais ou centros de recuperação e aumentam o custo.

A prevenção é a prioridade máxima e as úlceras por pressão profundas quase sempre podem ser evitadas com uma atenção intensiva dada ao paciente. A prevenção das úlceras implica frequentemente a participação de assistentes e de familiares, além da de enfermeiros. A cuidadosa inspeção diária da pele das pessoas acamadas permite detectar a vermelhidão inicial. Qualquer sinal de vermelhidão indica a necessidade de uma ação imediata para evitar que a pele rebente.

As saliências ósseas podem ser protegidas com materiais moles, como o algodão ou a lã esponjosa. Podem-se pôr almofadas nas camas, nas cadeiras e nas cadeiras de rodas para reduzir a pressão. A quem não se pode mexer sozinho, deve-se mudar a posição com frequência; a recomendação habitual é fazê-lo de duas em duas horas e manter a sua pele limpa e seca. Quem tem de passar muito tempo acamado pode usar colchões especiais (cheios de ar ou de água). Para os pacientes que já apresentam úlceras por pressão em diferentes partes do corpo, o uso de colchões de ar ou de espuma de borracha com relevo em forma de «suporte para ovos» pode diminuir a pressão e proporcionar alívio. Os que têm muitas úlceras por pressão profundas, podem precisar de um colchão com suspensão de ar.

Tratamento

Tratar uma úlcera por pressão é muito mais difícil do que evitá-la. Felizmente, nas suas primeiras etapas, as úlceras por decúbito costumam sarar por si só logo que se elimine a pressão sobre a pele. Melhorar a saúde geral tomando suplementos de proteínas e de calorias pode ajudar a acelerar a cura.

Quando a pele rebenta, protegê-la com um parche de gaze pode ajudar a curá-la. As gazes cobertas com vaselina têm a vantagem de não se colarem à ferida. No caso de úlceras mais profundas, o uso de ligaduras especiais que contêm um material gelatinoso pode favorecer o crescimento de pele nova. Se a úlcera parecer infectada ou supurar, enxaguá-la, lavá-la suavemente com sabão ou usar desinfectantes como o iodopovidona pode eliminar o material infectado e morto. No entanto, limpá-la friccionando-a demasiado pode atrasar a cura. Por vezes, o médico precisa de eliminar (desbridar) a matéria morta com um escalpelo (ou bisturi). Em vez deste podem ser utilizados agentes químicos, mas regra geral o seu efeito não é tão completo como o que se obtém utilizando o escalpelo.

As úlceras por pressão são difíceis de tratar. Alguns casos requerem o transplante de pele sã para a zona danificada. Infelizmente, este tipo de cirurgia nem sempre é possível, especialmente nas pessoas de idade, frágeis, que manifestam desnutrição. Acontece com frequência, quando uma infecção se desenvolve no mais profundo de uma úlcera, serem administrados antibióticos. Os ossos situados por baixo de uma úlcera podem infectar-se; esta infecção (osteomielite) é extremamente difícil de curar, pode passar para a corrente sanguínea e propagar-se a outros órgãos, tornando necessário o tratamento com um antibiótico durante muitas semanas.




Como prevenir infecções em feridas cirúrgicas

Complicações envolvendo feridas cirúrgicas são chamadas deiscências, e ocorrem  principalmente por conta de uma infecção, ocasionando o rompimento de um ou mais pontos da sutura, podendo evoluir para casos mais graves, inclusive óbito do paciente.
Enumeramos abaixo, algumas dicas de cuidado no pós-operatório, com o objetivo de evitar complicações na ferida cirúrgica:

1 - Cuidados básicos no pós-operatório imediato:

É importante saber qual o protocolo da equipe médica para avaliação de pós-operatório em cada instituição de saúde, pois isso pode variar quanto ao tipo de cirurgia, urgência e complicações pré existentes; essas informações serão muito úteis para a indicação do tipo de curativo a ser realizado.

Nas primeiras 24 horas, o ideal seria a utilização de uma cobertura convencional (gaze estéril e fixação), de menor custo; passando-se num segundo momento para uma cobertura que permaneça por alguns dias sem retirada e que tenha capacidade de promover uma barreira contra agentes externos.

2 - Proteção e isolamento da ferida:

Após a avaliação da equipe médica, o ideal é que o paciente em alta hospitalar possa utilizar um curativo que proteja o local da ferida cirúrgica contra contaminantes e traumas externos.

Existem curativos específicos chamados de Pós-Operatórios que além de serem muito confortáveis, possuem diferenciais em sua constituição que permitem sua permanência na ferida cirúrgica por até 7 dias promovendo o retorno do paciente as suas atividades de rotina, sem preocupações com limpeza da ferida cirúrgica, banho,  entre outros.


    

sábado, 29 de outubro de 2011

Sindicato não tem autonomia para negociar redução de intervalo para refeição e descanso.


 
JURISPRUDÊNCIA


Em acórdão da 13ª turma do Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região (SP), a desembargadora Cíntia Táffari entendeu que os sindicatos não têm autonomia para negociar redução de intervalo para refeição e descanso, mesmo representando toda uma categoria profissional.

Segundo a desembargadora, o artigo 71 da CLT, que trata do intervalo para refeição e descanso, assegura ao trabalhador que labora por mais de seis horas diárias uma pausa de, no mínimo, uma hora.

Por sua vez, o parágrafo 3º do mesmo artigo prevê a possibilidade de redução deste intervalo tão somente por ato do Ministério do Trabalho, concomitantemente com a hipótese de o estabelecimento atender às exigências quanto à presença de refeitórios e quando os empregados não estiverem sob regime de trabalho extraordinário.

O intervalo mínimo é direito irrenunciável e de ordem pública, que se relaciona à própria segurança e saúde do trabalhador e, dessa forma, não é negociável pelo sindicato, que não tem autonomia para pactuar a redução dessa pausa, conforme a previsão contida na Orientação Jurisprudencial nº 342, da SDI-I, do C. TST. Assim considerado, foi dado provimento ao recurso do trabalhador quanto ao tema, por unanimidade de votos.

( RO 01919.0046.2009.5.02.0432 )



Fonte: Tribunal Regional do Trabalho 2ª Região São Paulo/SACS, 28.10.2011